segunda-feira, 22 de novembro de 2010
...Ontem quando olhei pra ele, com aqueles braços longos e a expressão de quem está sempre perdido, procurando alguma coisa, de repente deu um nó na garganta, ou um frio na barriga, na verdade não lembro bem o que eu senti, e isso sempre acontece quando ele chega perto. Por uma fração de segundo eu tenho um monte de sensações estranhas ao mesmo tempo, tontura, taquicardia, as pernas somem... Então eu fujo, porque ele é quase uma doença. Mas se por um minuto eu conseguisse esquecer de tudo, e ele também se esquecesse, então eu chegaria bem perto e encostaria o meu braço no dele bem devagar, seria um contato tão superficial que talvez ele nem chegasse a sentir... Mas pra mim seria o ápice.
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Oi, obrigado pelo comentário, e parabéns pelo teu blog, apreciei teus textos. Abraços!
ResponderExcluirLindo!
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