segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Céu azul

Quando ele chegou parei de fazer poesia
Minha vida ganhou as cores
E o floreado que eu escrevia
Eu que sou feita de papel e tinta
Deixei a caneta e ganhei a vida
Sua garganta bonita eu percorri com os dedos
E nos seus pés imperfeitos eu encontrei poesia
Eu, quem diria?
Ele sequer foi embora e já sentia saudade dos seus detalhes feios
Eu procurava assustada terapia para não morrer de abstinência
Mas todos os dia a vida ria
E nunca sorria
Como quem brinca comigo devolveu a escrita
E o tema
Ausência.

domingo, 31 de agosto de 2014

Tudo que vai.

Tava lendo um livro esses dias, que está fazendo muito sucesso por sinal e falava algo sobre não sofrer com final de um relacionamento, não ficar por aí se acabando e dar a volta por cima porque o amor próprio é o amor mais importante. Não sei, mas não me convenceu muito, talvez eu não tenha entendido bem a ideia do livro, ou talvez eu tenha apenas prazer em discordar, mas pra mim essa coisa de perceber que vc não precisa de ninguém pra ser feliz faz a gente ficar um pouco mais exigente com os outros, não confiar em ninguém e desistir do que vale a pena. Quando o amor foi grande e acabou, nada mais justo do que sofrer por ele, nem que seja pra lembrar algumas vezes que temos coração e que ninguém pode ser substituído.