segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Meu endereço

Nos punhos as veias saltadas
das mãos que cercam meus braços
Seus olhos distantes, calados
E a penitência é cada um dos seus traços
que eu recordo com indescritíveis sensações
enquanto intermináveis descrições
me passam pela cabeça
Mas como pensar em algo lúcido?
E ponderado o bastante pra não te assustar.
Meus olhos perseguem seus sons
e não dependo mais de opiniões
Porque é inevitável perceber
como tudo me remete a você e só
Deixe estar como está, que no final a gente fica bem
E se não faz o sentido o que que tem?
A gente ainda se encontra.


 - Nina Volpini -



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